Luciana Rêgo

 

No Brasil, cerca de 10% da população apresenta algum tipo de transtorno de ansiedade. Entenda o que é a ansiedade e quando devemos tratar.

 

Sumário:

 

  • Afinal, o que é ansiedade?
  • Quais os tipos de transtorno de ansiedade?
  • Quando a ansiedade passa a ser um transtorno?
  • Qual a diferença entre ataque de pânico, transtorno de pânico e crise de ansiedade?
  • Por que eu devo tratar a ansiedade?
  • Dicas para aliviar sua ansiedade

 

O médico psiquiatra é um profissional importante para tratar a ansiedade e garantir a sua saúde mental e bem estar. 

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A Dra. Luciana Rêgo é médica de ansiedade e já ajudou muitos pacientes a melhorarem dos desconfortáveis sintomas de ansiedade. A dra. Luciana atende presencial na zona sul de São Paulo. E atende você do conforto de sua casa por telemedicina em todo o Brasil. 

Resgate a sua qualidade de vida e seu bem estar. 

Veja o que os pacientes da Dra. Luciana estão falando:

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Afinal, o que é ansiedade?

 

A ansiedade é uma reação normal, presente em todos os seres humanos. Nós precisamos da ansiedade para ficar atentos ao que acontece ao nosso redor. Por isso, ela desempenha um papel importante em nossa sobrevivência e desenvolvimento. 

Mas quando a ansiedade é mais intensa do que gostaríamos ou surge em situações que não apareciam antes, isso é um sinal de alerta. Em algumas pessoas a ansiedade excede o considerado normal, gerando prejuízos e sofrimento. E sempre devemos orientar a necessidade de uma avaliação especializada. 

 

 

A ansiedade, enquanto transtorno, é um termo inespecífico utilizado para descrever vários sintomas que geralmente são desencadeados em resposta a situações estressoras ou ameaçadoras. Esses sintomas podem ser caracterizados por sentimento de medo, preocupação excessiva, tensão muscular, sintomas físicos – tontura, taquicardia, tremores, suor, entre outros. 

Didaticamente,  existem vários tipos de transtornos ansiosos, muitos deles apresentam vários diagnósticos diferenciais, que precisam ser avaliados individualmente. 

 

 

Quais os tipos de transtornos de ansiedade?

 

Didaticamente é classificado vários tipos de transtornos de ansiedade, tais como: 

  • Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG)
  • Transtorno de Pânico
  • Agorafobia
  • Transtorno de Ansiedade social (fobia social)
  • Fobia específica 
  • Transtorno de ansiedade devido a outra condição médica

 

Cada tipo de transtorno ansioso possui suas características centrais, com apresentações clínicas diferentes. Muitas vezes, os gatilhos (aquilo que desencadeia a ansiedade) são diferentes para cada diagnóstico. Apesar disso, todos eles apresentam em comum o prejuízo no funcionamento normal. 

 

 

Quando a ansiedade passa a ser um transtorno?

 

Ansiedade

 

A ansiedade é um termo inespecífico utilizado para descrever uma gama de sintomas que geralmente são desencadeados em resposta a situações estressoras ou ameaçadoras. 

Esses sintomas podem ser caracterizados por sentimento de medo, preocupação, tensão. E estão associados a respostas fisiológicas mediada pelo sistema nervoso simpático, que é capaz de gerar alterações em todo corpo, como dilatação de pupila, dilatação dos brônquios, aumento dos batimentos cardíacos, inibição da digestão, estimula liberação de adrenalina e noradrenalina pelas suprarrenais. 

Essa ansiedade é adaptativa, ou seja, ela ajuda na nossa capacidade de sobrevivência. Se eu estiver, diante de uma situação hipotética, em uma caminhada numa trilha e me deparar com uma cobra enorme e que esteja muito perto, é natural que a resposta fisiológica da ansiedade seja disparada, gerando medo, dilatando minha pupila, aumentando minha frequência cardíaca, ou seja, me preparando para um estado de maior atenção para preservar a minha existência. Até aqui, entendemos que é uma reação normal. Em uma circunstância ameaçadora produziu-se uma ansiedade esperada. 

No entanto, a ansiedade passa a ser patológica, ou seja, passa a ser um transtorno de ansiedade, quando mesmo em situações não ameaçadoras sentimos ansiedade, ou quando a ansiedade passa a fazer parte do nosso dia a dia de modo frequente, intenso e desproporcional. 

 

 

A sociedade moderna nos expõe constantemente a fatores ansiogênicos (que produzem ansiedade), como medo de ser assaltada, medo de ser atropelada, medo de não conseguir se sustentar financeiramente, medo de não ter um desempenho bom na reunião, produzindo um nível de estresse elevado cronicamente. 

E aqui que encontramos a resposta: se é uma ansiedade desproporcional que está impactando seu desempenho, limitando sua funcionalidade, impedindo você de fazer coisas simples, como sair de casa, procure uma consulta especializada. Provavelmente você está precisando de ajuda de um psiquiatra. 

 

 

Vale lembrar que a ansiedade pode se manifestar com muitos sintomas físicos (dor de cabeça, tontura, dor no estômago, dores musculares), a orientação é sempre investigar com o médico, seja o clínico geral ou de cada especialidade, porém se você foi avaliado, examinado e deu tudo normal, também precisamos avaliar o impacto desses sintomas na sua qualidade de vida. 

Então, resumidamente, se você sente muito medo,  preocupação excessiva, sintomas físicos, irritabilidade ou crises que “surgem do nada”, procure uma consulta com um psiquiatra.

A Dra. Luciana Rêgo pode te ajudar!

 

Qual a diferença entre ataque de pânico, transtorno de pânico e crise de ansiedade?

 

  • Ataque de pânico:

Uma das piores sensações que os pacientes descrevem é vivenciar um ataque de pânico.  

Um ataque de pânico é uma manifestação aguda de sintomas somáticos, ou seja, sintomas físicos. Os sintomas físicos são muito desconfortáveis, o paciente pode ter a sensação subjetiva de falta de ar, de sufocamento na garganta, dor no peito, angústia intensa, tontura, náusea, suor excessivo. Muitas vezes com necessidade de ir ao Pronto Socorro para avaliação imediata, pois é muito comum o paciente apresentar um medo intenso de morrer. Embora a crise dure alguns minutos, aproximadamente 10 a 15 minutos, ela pode ser muito intensa e debilitante. 

  • Transtorno de pânico: 

Algumas pessoas podem apresentar uma única crise de pânico na vida, ou pode acontecer em situações pontuais. E isso, por si só, não se configura em transtorno de pânico. De modo simples, para ser considerado transtorno de pânico, os ataque de pânico precisam ser recorrentes durante pelo menos 1 mês, surgirem de modo inesperado (“minha crise veio do nada”) e o paciente passa a apresentar medo de ter novas crises de pânico e/ou começam a evitar situações e locais em que já tiveram a crise

A Dra. Luciana Rêgo é médica psiquiatra, que cuida de pessoas com transtorno de ansiedade com ataques de pânico.

 

  • Crise de ansiedade:

A crise de ansiedade dura de minutos a horas. Geralmente o paciente descreve uma angústia. Muito relacionada à dificuldade de controlar  preocupações. E raramente vai fazer o indivíduo buscar atendimento de urgência. 

 

Por que eu devo tratar a ansiedade?

 

A ansiedade, quando patológica, deve ser tratada. E o objetivo principal é resgatar a qualidade de vida do paciente. 

O tratamento é fundamental, pois os transtornos de ansiedade podem gerar alterações no sono, alterações de humor, episódios de compulsão alimentar e trazer ainda mais prejuízos. 

Alguns pacientes podem responder bem a técnicas de mudança de estilo de vida, que devem ser orientadas. E muitos casos realmente irão se beneficiar de uma proposta medicamentosa que sempre deve ser considerada de modo individualizado. 

 

 

Dicas para aliviar sua ansiedade?

 

Embora os ataques de pânico sejam mais desconfortáveis, as crises de ansiedade são mais comuns. Existem algumas técnicas que podem ajudar a diminuir a ansiedade. Elas podem ser realizadas diariamente, ajudando o paciente a evitar a ocorrência de novas crises, mas também são efetivas durante a crise já instalada. Aprenda a técnica e prepare o seu cérebro para utilizar quando necessário. Use-a a seu favor.

 

Ansiedade dicas

 

Gosto de ensinar algumas técnicas de respiração, como descrevo abaixo, você pode fazer ouvindo uma música instrumental, por exemplo:

Libere o ar dos seus pulmões bem devagar: 

O importante é respirar lenta e profundamente. Vou deixar como sugestão 3 dicas que gosto de ensinar aos meus pacientes:

  1. Pense nas linhas (arestas) de um retângulo, as linhas menores são a INSPIRAÇÃO – puxe o ar por 3 segundos. E as linhas maiores são a EXPIRAÇÃO – solte o ar por 6 segundos. Faça essa sequência até completar todas as linhas do retângulo (1. – 2. – 3. – 4.), repita até completar a linhas de pelo menos 3 retângulos. 
  2. Puxe o ar pelo nariz, segure o ar dentro dos pulmões e solte pela boca, devagar, puxe 3 segundos (conte 1001, 1002, 1003), deixe o ar nos pulmões por 3 segundos (conte 1001, 1002, 1003) e solte o ar pela boca por 5 segundos (conte 1001, 1002, 1003, 1004, 1005). 
  3. Técnica 4/2/4 – Puxe o ar por 4 segundos, mantenha o ar no pulmão por 2 segundos e solte o ar durante 4 segundos. 

 

Saiba que você é capaz de aprender a lidar com a sua ansiedade.  Se empodere! No final, você sempre vence a ansiedade.. CORAGEM! 

 

Além disso, outras orientações importantes são:

  • Atividade física regular;
  • Alimentação e hidratação balanceadas
  • Meditação
  • Técnicas de visualização positiva e mentalização

São dicas valiosas para uma mente se tornar menos ansiosa. 

 

 

Dra. Luciana Rêgo

Médica Psiquiatra

CRM-SP: 212125

RQE: 114648

 

Leia também: https://dralucianarego.com.br/psiquiatra-medico-de-loucos/

Fonte: https://www.vittude.com/blog/ansiedade/

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